terça-feira, 15 de dezembro de 2015


AS GRANDES NAVEGAÇÕES

Você já imaginou o que é viajar para lugares distantes sem saber ao certo o caminho? Sem saber como são esses lugares e se haveria volta? Pois foram esses os desafios que os europeus do século XV enfrentaram ao decidir velejar por mares desconhecidos a fim de conseguir riquezas do Oriente.Mas como esses europeus conseguiram superar o medo do desconhecido? Como conseguiram navios, dinheiro e pessoas dispostas a partir sem saber se voltariam? Por que os portugueses foram os pioneiros nessas viagens? Até o século XV, os europeus conheciam apenas a Europa, parte da Ásia e o norte da África. Entre 1400 e 1600, período das grandes navegações, os europeus desconheciam os oceanos e tinham embarcações inadequadas para a navegação de longa distancia. Os mapas que utilizavam eram uma mistura do pouco que conheciam com o muito que imaginavam. Nessa época, muitos acreditavam que a Terra era quadrada outros julgavam que ela era achatada e que, portanto, se eles se afastassem muito do litoral despencariam em um abismo. Entretanto desde a antiguidade, na Grécia, já havia estudos que comprovam que a Terra poderia ser redonda, o que não se sabia, nesta época, é da existência de outros continentes. Logo, Cristovão Colombo, já acreditava que a Terra era redonda, na busca por uma nova rota do Oriente pelo Ocidente, isto é, dando a volta ao mundo. Entretanto, julgava que ela fosse menor do que é. Os reis espanhóis Fernando e Isabel também se aplicavam na busca de um novo caminho marítimo para o Oriente. Em 1492, estes reis aprovaram o audacioso plano do navegador genovês Cristovão Colombo, que consistia em buscar o Oriente navegando em direção ao Ocidente, ou seja, dando uma volta em torno do mundo. O que ele não sabia, porém, é que no meio do caminho havia outro continente. Colombo saiu do porto de Palos com três caravelas – Santa Maria, Pinta e Niña – e, depois de velejar cerca de dois meses chegou ao “novo” continente acreditando ter chegado às Índias. Chamou de “índios” os diferentes povos que habitavam essas terras. Na verdade, Colombo havia chegado na América Central. A notícia da descoberta quase causou uma guerra entre Portugal e Espanha. Depois de muitas discussões chegaram a um acordo chamado Tratado de Tordesilhas. Oito anos mais tarde, o português Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa com destino às Índias, seguindo a rota que contornava a África. No caminho, deveria tomar posse, em nome do rei de Portugal, das terras que ele tinha direito após a assinatura de um acordo com o rei da Espanha. Por isso, foi navegando muito a oeste. Depois de 43 dias, no dia 22 de abril de 1500 os portugueses avistaram um monte verde-azulado de formas arredondadas, ao qual deram o nome de Monte Pascoal, pois era semana da Páscoa. Ao desembarcarem junto a uma aldeia de índios Tupiniquim, no lugar onde hoje é Porto Seguro, na Bahia, fincaram uma cruz de madeira com as armas do rei de Portugal. Era a forma de dizerem que a partir daquela data aquelas terras eram portuguesas.

Sendo este um Fórum Norteador tenham atenção ao uso da linguagem. Vamos procurar usar uma linguagem mais cuidada, mais próxima do  padrão da Língua Portuguesa.
Um abraço,
Fernando Grassi

2 comentários:

  1. Olá Professor Fernando, fiquei realmente imaginando como seria viajar a lugares distantes sem ao menos saber o caminho. Gosto de explorar lugares desconhecidos e me sentir um pouco "dono do mundo", sentimento este que também imagino ser o mesmo (talvez no sentido conotativo "tive que pesquisar esta palavra no dicionário, hehehe") que os portugueses possuíam por volta do século XV. Quanto aos conhecimentos geográficos da época, suponho que tratava-se de uma certa "ignorância" dos navegadores, que segundo historiadores, traziam em suas embarcações, especialistas de diversas profissões daquela época, e posso estar dizendo algo vago, mas entre estes especialistas não viajaram junto à Colombo e à Pedro Àlvares Cabral um ou mais "Astrônomos". Será que estes seriam de alguma utilidade para os navegantes? Colegas?

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    1. Profº Guaraci e Fernando, fiquei pensando sobre como os navegadores guiavam-se pelo mar, acabei encontrando o site do Instituto Ciência Hoje. Sugiro esta leitura.
      http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/das-estrelas-ao-gps

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