AS
GRANDES NAVEGAÇÕES
Você já imaginou o que é viajar para lugares distantes sem saber
ao certo o caminho? Sem saber como são esses lugares e se haveria
volta? Pois foram esses os desafios que os europeus do século XV
enfrentaram ao decidir velejar por mares desconhecidos a fim de
conseguir riquezas do Oriente.Mas como esses europeus conseguiram
superar o medo do desconhecido? Como conseguiram navios, dinheiro e
pessoas dispostas a partir sem saber se voltariam? Por que os
portugueses foram os pioneiros nessas viagens? Até o século XV, os
europeus conheciam apenas a Europa, parte da Ásia e o norte da
África. Entre 1400 e 1600, período das grandes navegações, os
europeus desconheciam os oceanos e tinham embarcações inadequadas
para a navegação de longa distancia. Os mapas que utilizavam eram
uma mistura do pouco que conheciam com o muito que imaginavam. Nessa
época, muitos acreditavam que a Terra era quadrada outros julgavam
que ela era achatada e que, portanto, se eles se afastassem muito do
litoral despencariam em um abismo. Entretanto desde a antiguidade, na
Grécia, já havia estudos que comprovam que a Terra poderia ser
redonda, o que não se sabia, nesta época, é da existência de
outros continentes. Logo, Cristovão Colombo, já acreditava que a
Terra era redonda, na busca por uma nova rota do Oriente pelo
Ocidente, isto é, dando a volta ao mundo. Entretanto, julgava que
ela fosse menor do que é. Os reis espanhóis Fernando e Isabel
também se aplicavam na busca de um novo caminho marítimo para o
Oriente. Em 1492, estes reis aprovaram o audacioso plano do navegador
genovês Cristovão Colombo, que consistia em buscar o Oriente
navegando em direção ao Ocidente, ou seja, dando uma volta em torno
do mundo. O que ele não sabia, porém, é que no meio do caminho
havia outro continente. Colombo saiu do porto de Palos com três
caravelas – Santa Maria, Pinta e Niña – e, depois de velejar
cerca de dois meses chegou ao “novo” continente acreditando ter
chegado às Índias. Chamou de “índios” os diferentes povos que
habitavam essas terras. Na verdade, Colombo havia chegado na América
Central. A notícia da descoberta quase causou uma guerra entre
Portugal e Espanha. Depois de muitas discussões chegaram a um acordo
chamado Tratado de Tordesilhas. Oito anos mais tarde, o português
Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa com destino às Índias,
seguindo a rota que contornava a África. No caminho, deveria tomar
posse, em nome do rei de Portugal, das terras que ele tinha direito
após a assinatura de um acordo com o rei da Espanha. Por isso, foi
navegando muito a oeste. Depois de 43 dias, no dia 22 de abril de
1500 os portugueses avistaram um monte verde-azulado de formas
arredondadas, ao qual deram o nome de Monte Pascoal, pois era semana
da Páscoa. Ao desembarcarem junto a uma aldeia de índios
Tupiniquim, no lugar onde hoje é Porto Seguro, na Bahia, fincaram
uma cruz de madeira com as armas do rei de Portugal. Era a forma de
dizerem que a partir daquela data aquelas terras eram portuguesas.
Sendo este um Fórum Norteador tenham atenção ao uso da linguagem. Vamos procurar usar uma linguagem mais cuidada, mais próxima do padrão da Língua Portuguesa.
Um abraço,
Fernando Grassi
Olá Professor Fernando, fiquei realmente imaginando como seria viajar a lugares distantes sem ao menos saber o caminho. Gosto de explorar lugares desconhecidos e me sentir um pouco "dono do mundo", sentimento este que também imagino ser o mesmo (talvez no sentido conotativo "tive que pesquisar esta palavra no dicionário, hehehe") que os portugueses possuíam por volta do século XV. Quanto aos conhecimentos geográficos da época, suponho que tratava-se de uma certa "ignorância" dos navegadores, que segundo historiadores, traziam em suas embarcações, especialistas de diversas profissões daquela época, e posso estar dizendo algo vago, mas entre estes especialistas não viajaram junto à Colombo e à Pedro Àlvares Cabral um ou mais "Astrônomos". Será que estes seriam de alguma utilidade para os navegantes? Colegas?
ResponderExcluirProfº Guaraci e Fernando, fiquei pensando sobre como os navegadores guiavam-se pelo mar, acabei encontrando o site do Instituto Ciência Hoje. Sugiro esta leitura.
Excluirhttp://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/das-estrelas-ao-gps